Nos é familiar o fato de que dois imãs, quando aproximados um do outro, exercem um sobre o outro uma força. Esta força pode ser atrativa ou repulsiva e consequentemente um imã pode perceber a presença de um outro imã sem tocá-lo. Os imãs, em geral, são construídos em formato de barras ou bastões, tendo duas extremidades ou faces, chamados pólos. O campo magnético é mais intenso nas proximidades desses pólos ou extremidades. Eles são conhecidos por pólo Norte e pólo Sul. Se o pólo norte de um imã é colocado perto de outro pólo norte, a força entre eles será repulsiva. Similarmente, se dois pólos Sul são aproximados um do outro aparecerá uma força de repulsão entre eles. Mas, quando um pólo norte é posto nas proximidades de um pólo sul a força entre eles é atrativa. Este fenômeno lembra-nos as interações entre cargas elétricas; cargas de mesmo sinal se repelem e de sinais opostos se atraem. Mesmo tendo este similaridade não confundam pólos magnéticos com cargas elétricas. Elas não são equivalentes, apesar destes conceitos estarem de certa forma ligados.
Apesar das similaridades entre algumas propriedades elétricas e magnéticas da matéria, elas têm muitas divergências: A força elétrica, entre cargas, age independentemente do movimento das partículas carregadas, mesmo as cargas estando em repouso a força elétrica continua existindo. Alem disso a direção da força elétrica tem sempre a mesma direção do campo elétrico. Por outro lado, a força magnética depende da velocidade relativa entre as cargas e o campo magnético é perpendicular a força sobre um das partículas.
- A força magnética é sempre perpendicular a velocidade da partícula carregada :



positiva produz uma força no sentido oposto aquela produzida pela carga positiva.
- Para todas as direções da velocidade v, a magnitude de Fm é diretamente proporcional a componente de v dada por v senq , ou

Vale lembrar também que o módulo da força magnética sobre a partícula é dado por
F = q v B sen(q)
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